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Higienização das mãos e dos olhos - Mitos e verdades

Saiba mais sobre os cuidados de higiene das mãos e dos olhos


A pandemia do novo coronavírus trouxe a tona um assunto considerado banal para muitos, mas não deixa de ser fundamental e extremamente eficaz para combater o COVID-19 e outras doenças: a cultura de higienização das mãos e dos olhos.

Todos sabem que a melhor forma de impedir a propagação do coronavírus inclui evitar contato com pessoas infectadas, lavar bem as mãos, cobrir a boca ao tossir e espirrar e evitar de colocar as mãos na boca e nos olhos. Mas você sabia que um estudante leva as mãos no rosto cerca de 23 vezes durante uma aula com duração de uma hora?! Outro estudo mostra que um a cada quatro brasileiros não lava as mãos após usar banheiro e que apenas 5% das pessoas lavam as mãos por tempo suficiente?

Para ajudar a população com este hábito simples, a clínica CEO Bauru selecionou algumas perguntas mais abordadas no consultório médico e as respostas serão baseadas em artigos científicos e protocolos da ANVISA:


1- Lavar as mãos com água e sabão e depois com álcool gel torna a limpeza mais eficaz.

Mito. A associação das duas modalidades não potencializa a higienização. Basta optar pela limpeza com água e sabão utilizando a técnica adequada e o tempo certo. “O procedimento, que normalmente dura, em média, 8 a 20 segundos – sem contar o tempo necessário para se deslocar até a pia e retornar. O processo completo leva muito mais tempo, sendo estimado em 40 a 60 segundos (KAMPF; KRAMER, 2004; ROTTER, 2004).


2- Em casa, devo dar prioridade ao sabão anti-séptico ao invés do sabão comum.

Mito. Primeiramente, O sabonete comum não contém agentes antimicrobianos ou os contém em baixas concentrações, funcionando apenas como conservantes. Em geral, a higienização com sabonete líquido remove a microbiota transitória, tornando as mãos limpas. Esse nível de descontaminação é suficiente para os contatos sociais em geral e para a maioria das atividades práticas nos serviços de saúde. Especialistas alertam que o uso excessivo de sabonete anti-séptico pode eliminar a camada de proteção natural da pele. Com o intuito de estimular a higienização das mãos e não criar obstáculos para a execução do procedimento, recomenda-se que o sabonete seja agradável ao uso, suave e de fácil enxágüe, além de não ressecar a pele, possuir fragrância leve ou ausente e ter boa aceitação entre os usuários (CDC, 2002; WHO, 2006; LARSON, 1996, 2004


3- Em tempos de pandemia do coronavírus, a prioridade é uso de óculos de grau ao invés de lentes de contato.

Verdade. O Conselho Brasileiro de Oftalmologia recomenda o uso de óculos de grau pelo fato de ser uma proteção mecânica contra o contato do vírus com a mucosa ocular além de reduzir a quantidade de vezes que as pessoas colocam as mãos nos olhos.


4- A limpeza da lente dos óculos pode ser feita tanto com detergente quanto com álcool.

Mito. O álcool pode danificar a armação do óculos e o revestimento das lentes. Para limpeza correta dos óculos, siga estes passos: 1) Lave bem as mãos; 2) Despeje uma gota de detergente nas lentes do óculos; 3) Com as mãos limpas, esfregue suavemente as lentes, formando espuma; 4) Enxague as lentes com água corrente até eliminar toda espuma; 5) Seque com lenço de papel seco de maneira delicada, sem esfregar ou riscar as lentes; 6) Esfregue na haste e ponteira do óculos com cautela.


5- Não existe problema em compartilhar sabonete sólido em membros da família.

Mito. Infectologistas recomendam que cada pessoa do lar tenha um sabonete em barra próprio, assim como escovas de dente. A contaminação com sabonetes em barra é mais frequente devendo ser retirado quaisquer impureza e pelos acumulados. Os sabonetes estão também regulamentados pela Resolução ANVS no 481, de 23 de setembro de 1999 (BRA- SIL, 1999). Conforme essa resolução, o resultado deve apresentar ausência de Pseudomonas aeru- ginosa, Staphylococcus aureus e coliformes totais e fecais em 1 g ou ml do produto e “contagem de microrganismos mesófilos aeróbios totais, não mais que 103 UFC/g ou ml”.



Para profissionais da saúde, observe atentamente o quadro abaixo que mostra a eficácia dos componentes anti-sépticos em relação aos microorganismos, também extraído do protocolo da ANVISA



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